segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Em agosto de 2013, o caso da Clarice ganhou repercussão também coletiva:

MPF quer regras mais claras sobre cobertura de planos de saúde

BRASÍLIA - O Ministério Público Federal (MPF) quer que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informe sobre a possibilidade de todos os planos de saúde utilizarem as mesmas nomenclaturas de cobertura de atendimento. A meta é tornar as regras mais claras para evitar que os clientes sejam surpreendidos com a recusa no atendimento. A decisão, da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão (Consumidor e Ordem Econômica), foi tomada na análise de um inquérito civil público iniciado no Pará.
O procedimento foi instaurado pelo MPF no Pará depois que uma cliente do plano de saúde Unimed Centro-Oeste não conseguiu atendimento em uma maternidade que melhor se adequaria a sua gravidez de risco. Oficiada, a Unimed Centro-Oeste informou que o hospital escolhido não estava em sua rede conveniada, mas na da Unimed Paulistana, e sugeriu outros hospitais conveniados que atenderiam à paciente. Após decisão liminar na Justiça, a grávida foi internada no local.
A Unimed Centro-Oeste explicou também que o hospital de preferência da paciente é credenciado à Unimed Paulistana, mas apenas para os planos Integral e Supremo. O plano da consumidora é o Especial da Unimed Centro-Oeste, que, no repasse para a Unimed Paulistana, equivale ao Plano Padrão/Apartamento, cuja rede de atendimento disponível era a básica. Segundo o plano, para que ela tivesse direito ao hospital de preferência, deveria pertencer ao plano Executivo e não ao Especial.
A ANS, que também foi oficiada, informou ao MPF que instaurou procedimento administrativo referente, mas o caso foi foi arquivado por não constatar irregularidades.
Já o subprocurador-geral da República Antonio Fonseca considerou que os indícios sugerem ou que a usuária imaginou dispor de um plano que abrangia o hospital pretendido ou que ela não foi esclarecida sobre a intercomunicação dos planos de saúde.
“O consumidor foi induzido em erro em função da confusão terminológica, numa afronta ao Código de Defesa do Consumidor (CDC)”, disse Fonseca, segundo o MPF.
Para Fonseca, a resolução desse tipo de problema passa pela edição de regras mais claras. Por isso, pediu que a ANS seja oficiada para informar sobre a possibilidade de que todos os planos de saúde utilizem as mesmas nomenclaturas de cobertura de atendimento.
“Caso se faça necessário, elabore-se uma recomendação à ANS no sentido de que regulamente a questão de modo a unificar os termos utilizados pelas operadoras”, determinou o subprocurador-geral da República, em voto seguido pelos demais membros do colegiado.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Obrigada!

Correndo o risco de expor nomes de tímidos, farei uma ficha técnica da grande equipe multidisciplinar que nos ajudou. Clarice nasceu sob o signo da gratidão e terá muitos padrinhos e madrinhas para conhecer ao longo da longa vida.

Escrever os nomes dos profissionais aqui pode valer para quem estiver enfrentando o mesmo problema:

Saúde

Acompanhamento pré-natal: Dra Rosa Eliana Pereira (Belém), Dr René Molinari (São Paulo), Dra Carolina Pereira (Belém, São Paulo e em todo lugar!).

Diagnóstico por imagem: Dra Nelbi Lene (Belém, detectou a massa pela primeira vez), Dra Silnete Fillizola (Belém), Dr Moron e equipe (São Paulo).

Hospital para o parto, internação e realização da cirurgia da Clarice: Santa Joana (São Paulo).

Pediatras: Dras Claudia Tanuri, Celia e Fabi (Santa Joana, São Paulo); Dra Aurimery Chermont (Belém).

Cirurgiões: Dr Pedro Muñoz e equipe (Santa Joana, São Paulo).

Discutindo o caso e pensando alternativas: Dras Luciana Kruger (Belém), Gorete Menezes (Belém), Laiane Dias (Belém), Luciola Pontes (São Paulo) e Pérola Negra Guimarães (Belém).

Direito

Dr Luciano Cavalcante Ferreira e interlocução com os Drs. Jarbas Vasconcelos, Pedro DallAgnol, Eliceli Abdoral, Sergio Martins, Clara Noleto, Daniel Avelino e Karla Tancredi.